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segunda-feira, 18 de março de 2024

Sporting 6 - Boavista 1: fome de vencer!


O Sporting deu ontem uma demonstração de maturidade e poder. Noutros tempos, um golo cedo teria gelado Alvalade e o sussurrar receoso teria ocupado o lugar das palmas e canções de incentivo. Como muito bem lembrou Rúben Amorim, os adeptos foram fundamentais, a comunhão com a equipa foi uma das chaves para a reviravolta.

E que reviravolta o Sporting operou. Claro que há pormenores que contam, como por exemplo  a lesão do mais matreiro dos defesas axadrezados e o golo obtido ainda antes do término da primeira parte, logo complementado por outro no reatar da partida. Mas esses pormenores foram criação da equipa, alguns deles de forma brilhante. O que deve ser destacado como pormaior é a fome com que equipa continuou a procurar golo atrás de golo, sem se contentar com o já alcançado.

Não há palavras suficientes onde caibam a categoria e importância de Gyokeres, até porque, jogo após jogo ele acrescenta sempre mais uma corrida, mais um drible eficaz, mais um assistência. Ontem, ainda por cima, contou com um Paulinho também super-eficaz e esclarecido. Apesar do pouco tempo de jogo, tem tido actuações verdadeiramente decisivas e com reflexo no alcance e manutenção da liderança do Sporting na Liga.

Mas não ficaria bem deixar ausente das referências individuais Nuno Santos, que se fartou de jogar, assistir e até marcar, bem como Daniel Bragança. Depois de um regresso de lesão prolongada a continuidade da sua presença vem sendo em crescendo e é um prazer ver mais um jogador talentoso da nossa formação encontrar o caminho onde pode alcançar aquilo que tanto esperamos dele.

Uma vitória carregada de importância e significado, uma vez que nos deixa na liderança após um calendário sobrecarregado e com duas semanas para recarregar baterias, lamber as feridas (leia-se lesões) e preparar os 10 jogos que nos separam do lugar onde queremos voltar a ser felizes.

Para alguns de nós, Sportinguistas, foi um dia ainda mais feliz e cheio de significado. O Núcleo Solar do Norte terminou um período de renovação do edifício sede, devolvendo a dignidade ao espaço que é tantas vezes a sala de recepção de todos os Sportinguistas que se deslocam à cidade Invicta. Um grande trabalho de uma equipa superiormente liderada pelo presidente António Magalhães e que merece a vossa visita.







sexta-feira, 15 de março de 2024

Atalanta 2 - Sporting 1: como se diz hara-kiri em italiano?

Se alguém duvidava da vontade de prosseguir na Liga Europa, dissipou todas as dúvidas perante o semblante agastado e carregado de frustração de Rúben Amorim. De facto, o Sporting deve a si mesmo esta eliminação: ofereceu os dois golos com que foi derrotado e desperdiçou diversas oportunidades para empatar e mesmo virar o resultado dentro do tempo regulamentar. O primeiro golo sofrido então é caricato. Sucede na sequência da saída de bola em nossa posse, no início da segunda parte, que perdemos para depois ganhar um lançamento, que acaba com a bola no fundo da nossa baliza, depois de sobrevoar toda a nossa defesa, é caricato. A este nível é equivalente à prática de hara-kiri.

É precisamente o mesmo sentimento de frustração que me leva deixar para trás as demais incidências do jogo para concentrar nas consequências imediatas. Sobra agora mais tempo para o necessário acerto de calendário (jogo com o Famalicão) e acabam os jogos às quintas-feiras e, possivelmente, os jogos às segundas-feiras. Por outro lado, fica mais uma vez adiada a oportunidade de consolidar a afirmação do nome do Sporting a nível internacional. Contudo, essa afirmação nunca acontecerá desligada do que sucederá a nível interno e essa sim é a nossa prioridade. 

Nesse sentido, a lesão de Pote, que à primeira vista parece ser muscular e, por isso requer tempo de cura, que certamente o afastará dos dois derbys consecutivos a ocorrer a 3 e 7 de março, pode ser uma perda importante.  E, ainda que não afaste, a paragem, por menor que seja, significará um regresso longe da melhor forma. Aos que acham que foi um risco desnecessário responderia que o mesmo poderia ter acontecido num treino até, sendo agora fácil fazer esse tipo de considerações.

Ganham por isso ainda mais importância para o que aí vem Trincão e Edwards. Ora é precisamente a forma do inglês que causa maior apreensão. O jogo de ontem desastroso e de longe o pior que vi com a nossa camisola. À paragem por gripe antes do jogo com o Tondela, no inicio do ano, sobreveio um regresso marcado por exibições muito abaixo do que se espera de um jogador talentoso como ele. 

O momento é difícil, a falta de confiança a executar é notória, a fazer lembrar um pouco o calvário de Trincão. Talvez com a agravante das suas características particulares de uma personalidade introvertida. Para o resgatar deste momento Edwards precisa também dos adeptos. Por muito exasperante que seja vê-lo falhar e alhear-se do jogo, a melhor forma de termos o melhor Edwards de volta é não o ostracizar. A começar desde já no jogo com o Boavista no domingo. Precisamos de todos, faltam apenas 10 jogos para sermos felizes.

quarta-feira, 13 de março de 2024

O trilema do Sporting


O sucesso tem sempre um preço e esse está a ser bem pago pela equipa de Amorim, uma vez que o cansaço acumulado devido ao facto de continuar ainda envolvido em todas as competições tem sido mais ou menos evidente em alguns jogos, particularmente quando período de descanso tem sido inferior a três dias.

Entre os Sportinguistas discute-se muito sobre a necessidade de abdicar das restantes competições – Liga Europa e Taça de Portugal – com o objetivo de salvaguardar o prémio mais apetecido: a conquista do campeonato. Um verdadeiro trilema.

Sabiamente Rúben Amorim já deu a sua receita: o Sporting não abdicará de nada, gerirá jogo a jogo as suas ambições. E de facto não há outra alternativa. O Sporting, ainda que seja obrigatório fazer a gestão dos jogadores mais sobrecarregados, não se pode apresentar em Bergamo com uma equipa secundária, sob pena de regressar de Itália sob peso de uma derrota embaraçosa e desprestigiante. Acresce que não é indiferente o nosso posicionamento no ranking da UEFA quando ambicionamos regressar à Liga dos Campeões. Ou a qualquer prova europeia, bem entendido.

A disputa das meias-finais da Taça de Portugal está no intervalo, aguardando o desfecho da eliminatória. Ao Sporting não restará outra alternativa senão empenhar todas as forças para carimbar o bilhete para o Jamor, uma vez que se trata do acesso a uma final, lugar a que o Sporting deve estar para lograr vencer. O facto de se disputar com o rival de sempre torna mais aguda essa necessidade.

Obviamente que, como é dito acima, o campeonato é o prémio mais desejado. Mas o futebol é sempre imprevisível e não há nenhuma garantia de que, por melhor que seja a gestão, ele seja alcançado. Ser grande é isto mesmo, não há outra escolha senão querer ganhar, sempre!

terça-feira, 12 de março de 2024

Modalidades: revista da semana


O primeiro jogo deste fim-de-semana nas modalidades foi a visita dos leões do
andebol na sexta-feira, no jogo referente à 21ª jornada do Campeonato Placard, a
Avanca de onde regressaram com mais uma vitória, desta vez por 32-26, com 15-11
ao intervalo. Mais um jogo em que o favoritismo dos nossos jogadores era previsto e
que acabou por se confirmar. Começou o jogo mais ou menos equilibrado mas
sempre com os leões a dominarem o marcador que pouco depois de metade da 1ª
parte apresentava 10-5. Nunca os visitados baixaram os braços e foram lutando com
as suas armas chegando ao intervalo a perder apenas por 4 golos. E na 2ª parte ainda
conseguiram reduzir para 16-13, mas os leões reagiram até atingirem 24-17,
mantendo-se a partir daqui equilibrado até final. Martim Costa com 9 golos e Kiko
com 7 foram os nossos melhores marcadores. Vai haver mais uma interrupção no
Campeonato Placard e o próximo jogo dos leões do andebol, último desta fase, será
apenas no sábado 23 na recepção ao FC Porto.

Os leões do hóquei foram no sábado até Cascais para defrontar o Murches em jogo
da 20ª jornada do Campeonato Placard tendo obtido uma vitória por 8-5, com um
inacreditável 0-4 ao intervalo. Alinhámos sem Ângelo Girão, João Souto e Matias
Platero e com o técnico Alejandro Dominguez também ausente. Foi um jogo muito
complicado, muito devido à ineficácia dos nossos jogadores. Em toda a 1ª parte não
conseguimos bater o guarda-redes dos visitados e para agravar logo no primeiro
minuto de jogo sofremos o 0-1, e depois ao oitavo minuto sofríamos o 0-2. Depois os
visitados beneficiaram de um penalti aos 12 minutos e de um livre directo aos 19,
ambos convertidos. Ao contrário dos nossos adversários tiveram os leões, além das
bolas em jogo corrido, três oportunidades de obterem golos em dois penaltis e um
livre directo mas nenhum conseguiram transformar em golo. Aliás este é um aspecto
que é importantíssimo melhorar. Neste jogo em três penaltis só conseguimos
transformar um, e em livres directos em cinco só obtivemos dois golos. Na 2ª parte
vieram os leões com outra eficácia e logo nos primeiros três minutos conseguiram
obter três golos. O primeiro num livre directo de Ferran Font, o 2-4 numa bola
corrida por Facundo Bridge e o terceiro por Nolito na marcação de um penalti. E o 4-
4 só chegou a 9 minutos do fim, novamente por Facundo Bridge, já depois de Ferran
Font ter falhado um livre directo. A sete minutos e meio do final Tony Perez
conseguiu o 5-4, que pôs a equipa a gerir, mas a menos de quatro minutos do fim em
menos de um minuto surgiram três golos. Primeiro o Muches empatou através de um
livre directo, mas 10 segundos depois Ferran Font fez o 6-5, para cerca de 20
segundos depois fazer o 7-5. A cerca de um minuto do final Nolito, na transformação
de um livre directo, fechou o resultado. Foi um jogo de contrates: uma 1ª parte
péssima (0-4) e uma 2ª parte excelente (8-1). Voltam os leões do hóquei a jogar na
próxima quinta-feira 14 para receberem o Barcelona na 1ª mão dos quartos-de-final
da WSE Champions League, e no domingo 17 para irem a casa da Oliveirense para os
quartos-de-final da Taça de Portugal.

Também no sábado os leões do basquetebol foram até ao Algarve para em jogo da
17ª jornada da Liga Betclic defrontarem o Portimonense, tendo vencido por 86-62,
com 43-36 ao intervalo. Foi um jogo em que os nossos jogadores começaram muito
bem atingindo 13-2, continuando para 21-10 tendo terminado o 1º quarto com 23-
14. O 2º quarto também começou com os leões muito bem tendo atingido 34-18 e
38-22. Nesta altura aconteceu um acidente que provocou algum descontrole nos
nossos jogadores. Ron Curry numa entrada para o cesto, sem qualquer intervenção do adversário directo, lesionou-se aparentemente com alguma gravidade, o que
causou algum desconforto nos colegas de equipa. Até ao intervalo os algarvios
conseguiram reduzir para 7 pontos, dando um parcial neste quarto de 20-22. No
intervalo os leões descontraíram e voltaram para o 3º quarto com a atitude habitual
e voltaram a distanciar-se no marcador tendo atingindo o final do quarto com 14
pontos de vantagem, nos 62-48, dando um parcial do quarto de 19-12. O 4º quarto
continuou com o domínio leonino, com os visitados a denunciarem já algum cansaço,
tendo terminado com um parcial de 24-14, que permitiu os 24 pontos de diferença
no marcador final. André Cruz com 21 pontos e Mike Moore com 17 foram os
melhores marcadores da nossa equipa. Na quinta-feira 14 os leões do basquetebol
vão acabar o jogo da 15ª jornada com o Lusitânia, interrompido devido ao estado do
piso do pavilhão, e que, de acordo entre os clubes, será disputado no Pavilhão João
Rocha.

A equipa feminina de basquetebol foi no sábado, até Tortosendo para defrontar os
Unidos locais em jogo da 4ª jornada desta fase do Campeonato tendo vencido por
87-50, com 42-27 ao intervalo. Os parciais dos quartos foram de 18-17, 24-10, 22-17
e 23-16. No sábado 16, em jogo da 5ª jornada deste campeonato, vão as leoas
receber o Seixal.

No sábado foram os leões do voleibol até à Maia para jogarem com o Castelo da
Maia o jogo da 12ª jornada desta fase da Liga UNA Seguros, regressando com uma
vitória por 3-0 com os parciais de 25-21, 25-19 e 25-15. Foi um jogo relativamente
calmo em que nossa equipa fez algumas poupanças de alguns jogadores mais
utilizados. No 1º set apesar dos leões terem obtido os primeiros dois pontos os
maiatos responderam bem e ganharam vantagens para 2-6, 3-8 e 7-10, e só quando
perdíamos por 10-13, conseguimos quatro pontos seguidos, passámos para a frente a
14-13, seguindo-se empates até 18-18, quando com mais três pontos seguidos
passámos para 21-18, tendo ainda os locais conseguido reduzir para 22-20, mas mais
não conseguiram. No 2º set os leões arrancaram em força com 10-2. Os maiatos
ainda se aproximaram até aos 14-10, mas os nossos jogadores aceleraram para 20-14
e 24-18. No 3º set voltaram os leões a começar bem, chegando aos 7-2, sempre
aumentando a diferença até aos 18-10, continuando calmamente até aos 25-15
finais. Tiago Pereira e Kevin Kobrine, com 10 pontos cada um, foram os nossos
melhores pontuadores.

No domingo os leões do voleibol voltaram ao PJR para defrontar a Académica de
Espinho, orientada pelo “nosso” Miguel Maia, no jogo da 13ª jornada, penúltima
desta fase da Liga UNA Seguros e obtiveram uma clara vitória por 3-0. Novamente
com algumas poupanças no plantel, no 1º set os leões foram dominando o marcador
indo abrindo umas vantagens que foram passando por 7-3, 11-5, 16-8 tendo
terminado o set em 25-16. O 2º set começou equilibrado com empates sucessivos
até aos 9, começando ai o Sporting a abrir alguma distância para 14-11 e 19-14
acabando o set em 25-21. O 3º set também começou com empates sucessivos desta
vez até aos 10, saltando depois os nossos jogadores para 17-12 e 20-13 terminando o
set em 25-17. Kevin Kobrine com 12 pontos e Kelton Tavares com 10 foram os
melhores marcadores leoninos neste desafio. O próximo jogo dos leões do voleibol
será no PJR no sábado 16 para receberem o Benfica, em jogo a contar para a 12ª
jornada, e última desta fase, da Liga UNA Seguros.

No domingo as leoas do voleibol receberam o PV2014/Colégio Efanor, em jogo
respeitante à 13ª jornada da Liga Solverde, tendo vencido por 3-1, com os parciais de
24-26, 25- 21, 25-12 e 25-17. Frente a uma das mais fortes equipas da sua Liga as
leoas fizeram um excelente jogo, tendo perdido o 1º set nas vantagens, mas
vencendo os três seguintes. Vanessa Paquete com 18 pontos e Amanda Cavalcanti e
Moara Santos ambas com 13, foram as leoas que mais pontos obtiveram neste jogo.
As leoas do voleibol voltam a jogar no domingo 17 para irem até Matosinhos
defrontar o Leixões em jogo da 14ª, e última, jornada da Liga Solverde.
No domingo foi a nossa equipa de futsal até Guimarães para disputar com o Candoso
o jogo relativo à 17ª jornada da Liga Placard tendo vencido por 13-0, com 7-0 ao
intervalo. Foi um jogo perante o último classificado da Liga, onde a sua história se
resume aos marcadores dos golos. Fazendo Nuno Dias descansar muitos dos
principais elementos da nossa equipa, rapidamente os jogadores utilizados foram
obtendo golos atrás de golos. Pauleta com 3 golos, Alex Merlim, Pany Varela, Sokolov
e o jovem Andriy Dzyalo todos com 2 golos cada e ainda Wesley França e Diogo
Santos com um golo cada um foram os marcadores dos golos. O próximo jogo da
nossa equipa será no sábado 16 no PJR na recepção ao Belenenses no jogo da 18ª
jornada da Liga Placard.

As leoas do futsal receberam no PJR no sábado o Novasemente em jogo da 21ª
jornada da Liga Placard, tendo saído derrotadas por 0-3, com 0-1 ao intervalo. O
próximo jogo das leoas do futsal será apenas no domingo 24 de Março quando se
deslocam ao Minho para defrontarem o Tebosa, em jogo relativo à 22ª, e última,
jornada desta fase da Liga Placard.

domingo, 10 de março de 2024

Arouca 0 - Sporting 3: semear no batatal para mais tarde colher


Muito mais difícil do que o resultado final pode deixar a entender, mas muito importante o que o Sporting acaba de conseguir em Arouca hoje. O Arouca é seguramente uma das melhores equipas da Liga, que joga um futebol muito bem trabalhado pelo seu técnico e servido de jogadores muito interessantes, que certamente ouviremos falar mais adiante, quando abrir a próxima janela de mercado.

Este era dos jogos que faltavam fazer que mais dúvidas traziam justamente pela qualidade do adversário. A isso o Sporting respondeu com uma exibição segura até à obtenção do golo inicial, recuando depois para oferecer a iniciativa ao adversário. Nem sempre por estratégia, muitas vezes por necessidade ou imposição do jogo do adversário. Israel aproveitou mais uma oportunidade para se mostrar e, tendo sido pouco solicitado, foi determinante quando chamado.

O intervalo chegou na altura certa, no balneário Amorim rectificou alguns posicionamentos e o que não resultou na preleção corrigiu depois, intervindo a partir o banco, com recurso às substituições. Era evidente o menor esclarecimento de Quaresma, muito acossado por Sila, no que contou muito com a ausência de apoio de Catamo. 

Enquanto isso Hjulmand ia estando em todo o lado, fazendo um jogo tão gigante como discreto. O golo obtido seria um prémio mais que justo. Este resulta de mais uma assistência de Gyokeres, que continua a ser determinante, mas cuja fadiga se nota nas decisões. O Sporting dispôs mais uma vez de de diversas jogadas que, por deficiência do último passe, não deu o melhor resultado.

O jogo caminhava para o final e os corações dos Sportinguistas haveriam de voltar ao seu tamanho normal quando Catamo foi ao seu arsenal e encontrou um míssil de alta precisão e velocidade supersónica, deixando Arruabarrena pregado ao chão, sem medidas antiaéreas capazes para o contrariar. Ele que já tinha contrariado várias vezes Gyokeres com categoria. 

O golo final de Hjulmand, já acima aludido, nasce de uma recuperação e consequente assistência de Gyokeres, quando já se arrumavam as malas. Ficava assim confirmada a liderança em mais uma jornada. Veremos mais tarde a importância e o significado desta vitória. Que deve ser associada também à vitória da primeira mão que, recordo, foi obtida já com o Sporting a jogar em inferioridade numérica.

sexta-feira, 8 de março de 2024

Modalidades: revista da semana

Autor:8
 

Esta semana temos que começar por referir o excelente comportamento dos atletas
leoninos nos Campeonatos do Mundo de Atletismo em Pista Coberta, que se
realizaram em Glasgow, sendo de salientar a medalha de bronze conseguida por
Tiago Pereira na prova do Triplo Salto, com um salto de 17,08m ficando a 3 cm da sua
melhor marca pessoal. Também João Coelho ficou muito perto das medalhas nos
400m, obtendo o 4º lugar na final, e batendo, pela terceira vez este fim-de-semana, o
recorde nacional da distância, estabelecendo a marca de 45,86s.

Há ainda que salientar a renovação do título de Campeão do Mundo do lutador
leonino Tiago Santos em Kickboxing da Wako Pro na categoria de -66,8 kg,
“copiando” o que o seu irmão André Santos já tinha obtido na categoria de peso
meio médio, na semana anterior.

Também temos de salientar o primeiro jogo da semana, que foi a extraordinária
vitória, a segunda no espaço de uma semana, dos leões do andebol sobre o Füchse
Berlin, no jogo referente à 3ª jornada desta fase da EHF European League, sendo o
Füchse Berlin além de comandante do forte campeonato alemão, o campeão em
título desta prova europeia. Foi uma vitória brilhante por 32-28, com 17-17 ao
intervalo. Começaram os leões muito bem com 2-0, atingindo 9-5 quase a meio da 1ª
parte, altura em que os alemães pediram um time out que pouco fez de imediato
porque a 5 minutos do intervalo ainda ganhávamos por 15-12, e só ai é que os
visitantes conseguiram reagir para atingirem o empate a 15, equilíbrio que se
manteve até ao intervalo. Começaram os adversários melhor na 2ª parte, com dois
golos seguidos, e dominaram o marcador até aos 18-20, quando os nossos jogadores
com quatro golos seguidos passaram para 22-20. Os alemães ainda recuperaram
conseguindo o empate a 22, mas a avalanche leonina foi-se distanciado até aos 27-24
a dez minutos do fim, diferença que se foi mantendo até ao final, tendo mesmo o
desafio terminado com quatro golos de diferença. Martim Costa com 9 golos e Orri
Porkelsson com 8 foram os melhores marcadores leoninos, não esquecendo a grande
exibição de Leo Maciel.

No sábado voltaram os leões do andebol ao Pavilhão João Rocha para defrontarem o
Vitória de Guimarães para a 20ª jornada do Campeonato Placard, e venceram por 42-
25, com 21-14 ao intervalo. Foi um jogo em que Ricardo Costa foi dando descanso a
alguns dos principais jogadores da equipa, mas onde a superioridade leonina nunca
esteve em causa desde o empate a seis, já depois de termos estado a ganhar por 3-0
e 6-3. A partir deste momento os leões foram ganhando vantagem que terminou
com sete golos de vantagem ao intervalo. A 2ª parte foi igual. Algum equilíbrio inicial
mas os leões aceleraram para fazer um parcial nesta parte de 21-11, já com alguns
jovens a aproveitarem para rodarem, e se irem adaptando às exigências da principal
equipa. Neste desafio Martim Costa voltou a ser o nosso melhor marcador com 7
golos, seguido de João Gomes com 6.

Na terça-feira voltaram os leões do andebol a jogar para a EHF European League,
tendo ido até à Roménia para defrontar o Dínamo de Bucareste, na última jornada
desta fase, e vencendo por 31-27, com 15-11 ao intervalo. Foi mais uma brilhante
exibição dos nossos jogadores que arrancaram com 5-0 e só no oitavo minutos os
romenos conseguiram o seu primeiro golo. A superioridade no marcador foi-se
mantendo e aumentado por duas vezes até aos seis golos de diferença nos 9-3 e nos 11-5. Durante algum tempo tivemos jogadores suspensos, chegando mesmo a ter um
período com dois suspensos, mas nem assim os romenos conseguiram reduzir muito,
tendo chegado ao intervalo com quatro golos de diferença. Na 2ª parte os visitados
começaram com dois golos e reduziram para 15-13, que juntamente com 21-19
foram as únicas vezes que estiveram a menos de três golos de diferença, tendo
voltado a estarem a seis de distância aos 27-21. Kiko Costa foi o nosso melhor
marcador, bem seguido por Orri Porkelsson, Etienne Mocquais e Martim Costa que
obtiveram cinco golos cada um. Também temos de salientar a actuação dos dois
guarda-redes, Leo Maciel e Andre Kristense que defenderam muito, e bem.
Independentemente desta vitória os leões já tinham garantido o primeiro lugar no
grupo e o acesso directo aos quartos-de-final, desconhecendo-se ainda o opositor
que virá dos play-off entre os segundos e terceiros classificados dos quatro grupo.
Voltam os leões do andebol a jogar na sexta-feira 8 indo a Avanca disputar o jogo da
21ª jornada do Campeonato Placard, penúltima desta fase.

Os leões do hóquei receberam para a 6ª, e última, jornada desta fase da WSE
Champions League o Reus e venceram por 3-2 com 2-0 ao intervalo. Começaram bem
os leões que com quatro minutos jogados já venciam por 1-0, golo de Rafael Bessa.
No décimo sétimo minuto, João Souto marca um livre em que o guarda-redes
defende, mas o ressalto da bola, fê-la bater num catalão e entrar na baliza fazendo o
2-0 com que se atingiu o intervalo. A meio da 2ª parte Nolito faz o 3-0 e a equipa
como que adormeceu de tal modo que os visitantes em pouco mais de um minuto
reduziram para o 3-2 com que terminou o jogo. Terminámos esta fase da WSE
Champions League em 2º lugar no nosso grupo, pelo que iremos defrontar o
Barcelona na fase seguinte, os quartos-de-final.

Voltaram os nossos hoquistas a jogar no domingo indo a Valongo disputar o jogo da
19ª jornada do Campeonato Placard tendo obtido um empate 3-3, depois de estar a
perder ao intervalo por 1-2. Foi um jogo em que o Sporting desperdiçou varias
oportunidades e nas poucas oportunidades que tiveram os locais conseguiram dois
golos aos 6 e aos 18 minutos de jogo, e apenas a cinco minutos do intervalo Facundo
Bridge conseguiu o nosso golo. Na 2ª parte os leões entraram melhor e Rafael Bessa
conseguiu fazer o 3-2 com dois golos em cerca de dois minutos, para logo de seguida
os adversários restabelecerem o empate com que terminou o jogo. Será que os
nossos hoquistas estranharam o recinto? É que, pura curiosidade, os nossos golos
foram obtidos por dois homens que na época passada jogavam pelo Valongo. A nossa
equipa volta a jogar no sábado 9 indo a Murches disputar o jogo correspondente à
20ª jornada do Campeonato Placard.

No sábado os leões do basquetebol voltaram ao PJR para defrontar o CD Póvoa no
jogo da 16ª jornada da Liga Betclic, sofrendo uma derrota por 78-79, com 41-32 ao
intervalo. Foi um jogo em que a nossa equipa entrou muito mal com os forasteiros a
comandar o marcador por 3-8, 5-11 e 8-15, mas os leões reagiram e conseguiram um
14-2 que possibilitou chegarem ao fim do 1º quarto a vencer por 22-17. O 2º quarto
foi jogado aos repelões vendo-se pela evolução do marcador: 22-21, 29-21, 31-32 e
41-32 com que se chegou ao intervalo, com um parcial de 19-15 neste quarto. Os
primeiros cinco minutos do 3º quarto foram equilibrados, continuando o Sporting a
vencer agora por 11 pontos 50-39, altura em que os nortenhos reagiram passando
para a frente aos 52-53, tendo terminado o quarto em 57-56, o que dá um parcial no
quarto de 16-24. O 4º quarto foi disputado com os forasteiros sempre na frente por 2/3 pontos, tendo apenas a nossa equipa ter conseguido passar para a frente aos 78- 76 a 2 segundos do fim. O treinador poveiro pediu um desconto de tempo e num
último lançamento ao som da buzina os forasteiros conseguiram converter 3 pontos
e assim ganharam o jogo. Foi um jogo muito físico e onde o critério da arbitragem
tem que se lhe diga. Um critério demasiado largo nos contactos, e nem sempre com
o mesmo critério, foram muito prejudiciais para a nossa equipa. Dois valores que
demonstram o que deixámos escrito: 24 faltas assinaladas aos jogadores leoninos
com 16 aos adversários e os forasteiros beneficiaram de 21 lance livres contra 10
beneficiados pelos leões. Rasaq Yussuf e Marcus Lovett ambos com 14 pontos e
Eddie Ekiyor com 13 foram os nossos melhores marcadores neste jogo. A nossa
equipa volta a jogar no sábado 9 indo a Portimão disputar o jogo correspondente à
17ª jornada da Liga Betclic.

A equipa feminina de basquetebol foi no sábado até ao pavilhão do Bairro Padre
Cruz, defrontar o Carnide Sub22 em jogo da 3ª jornada desta fase do Campeonato
tendo vencido por 75-49, indo no sábado 9 até Tortosendo para disputar com as
locais o jogo da 4ª jornada deste campeonato.
No sábado foram os leões do voleibol até à Ilha Terceira para jogarem com o Fonte
do Bastardo o jogo da 11ª jornada desta fase da Liga UNA Seguros, regressando com
uma vitória por 3-1 com os parciais de 25-16, 23-25, 28-26 e 29-27. Como se percebe
pelos números dos sets foi uma partida extremamente equilibrada, num recinto
tradicionalmente muito difícil e que apesar de poder ter caído para qualquer dos
lados, a superioridade mental leonina foi fundamental para a vitória. O 1º set
começou equilibrado até aos 6-6, mas a partir dai os leões arrancaram para 11-6, 14-
8, 22-12 terminando o set mais desequilibrado em 25-16. No 2º set os leões
começaram bem com 6-3, 11-6 mas a partir daí os açorianos começaram
paulatinamente a recuperar passando para a frente aos 19-20, continuaram até aos
21-24, os nossos jogadores ainda conseguiram evitar dois set-points mas mais não
conseguiram. O 3º set foi sempre equilibrado até aos 21-21, altura em que os locais
conseguiram 21-24, mas desta vez os nossos jogadores, com quatro pontos seguidos,
conseguiram evitar os três set-points e ainda passarem para a frente com 25-24,
tendo ainda os adversários conseguido o empate por duas vezes, mas não resistiram
aos dois pontos seguintes, terminando o set em 28-26. O 4º set foi para testar o
coração para quem estava a ver. Começaram melhor os visitados que foram
conduzindo o marcador por 6-9, 9-12 até 13-15, quando os leões passaram para a
frente para 17-15, 20-17 e 23-20. O Fonte Bastardo recuperou para 23-22, conseguiu
o empate a 24 e a 25 e passou para a frente em 25-26 e 26-27, mas mais não
conseguiu, pois com três pontos consecutivos os leões terminaram o set com 29-27.
Grande jogo de voleibol, com uma grande vitória da nossa equipa, que, esperamos,
estimule ainda mais os nossos jogadores para o resto da temporada. Jan Galabov,
como habitualmente, foi o nosso melhor marcador neste desafio com 23 pontos,
bem acompanhado por Wagner Silva com 19 e Lucas Vanberkel com 13. A nossa
equipa volta a jogar no sábado 9 indo visitar o Castelo da Maia para disputar o jogo
correspondente à 12ª jornada da Liga UNA Seguros, recebendo no domingo 10, no
PJR, a Académica de Espinho, em jogo da 13ª jornada.
As leoas do voleibol tiveram jornada dupla este fim-de-semana recebendo no PJR na
sexta-feira em jogo da 11ª jornada da Liga Solverde o Benfica que venceram por 3-1,
com os parciais de 25-23, 14-25, 25-21 e 25-18, e uma grande exibição de Vanessa

Paquete que obteve 22 pontos. No domingo as leoas do voleibol foram a Guimarães
defrontar o Vitória em jogo da 12ª jornada da Liga Solverde, tendo regressado com
uma derrota por 1-3, com os parciais de 25-20, 18-25, 23-25 e 21-25. As leoas do
voleibol voltam a jogar no domingo 10 no PJR para receberem em jogo da 13ª
jornada da Liga Solverde o PV2014, actual comandante da Liga.

Os leões do futsal jogaram na segunda-feira no PJR, onde receberam o Benfica em
jogo relativo à 5ª eliminatória da Taça de Portugal, ganhando por 3-2, com 2-1 ao
intervalo. Foi um jogo muito disputado onde os visitantes deram mais luta que o
habitual. Começou electrizante o jogo com dois golos, um para cada lado, logo nos
primeiros minutos. Primeiro Pauleta, logo com 1 minuto e 33 segundos jogados, a
fazer o 1-0 após um excelente passe de calcanhar de Zicky. 13 Segundos depois os
encarnados conseguiram o seu golo através de um potente remate indefensável.
Continuou muito disputada toda a 1ª parte, muito repartida, com grandes defesas
dos dois guarda-redes e só a 17 segundos do intervalo, no seguimento de uma bola
parada, Tomás Paçó tocou de cabeça para Zicky, que também de cabeça, marcou o
nosso segundo golo. Toda a 2ª parte foi semelhante, com varias oportunidades para
ambas as equipas, mas com os guarda-redes sempre a evitarem os golos. Até que a 3
minutos do final os visitantes passaram a jogar com o guarda-redes avançado, o que
não lhes rendeu grande coisa, antes pelo contrário, porque cerca de um minuto
depois Wesley cortou um passe entre os adversários e rematou de longe para a
baliza deserta fazendo o 3-1. Todos sentimos que o jogo estava ganho, mas, mesmo
assim ainda sofremos o 2º golo a 16 segundos do final. Não era justo salientar
qualquer jogador, devido ao esforço que todos, sem excepção, aplicaram neste
encontro, mas não podemos deixar de salientar Henrique Rafagnin, não só pelos
golos que evitou, mas também pela colaboração que deu aos jogadores de campo.
Com esta vitória ficaram os leões apurados para a Final Eight da Taça de Portugal que
se disputará em Sines, cujo primeiro adversário será o Belenenses, no dia 27 de
Março. Entretanto os leões do futsal deslocam-se ao Minho para na segunda-feira 11
visitar o Candoso em jogo da 17ª jornada da Liga Placard.

As leoas do futsal foram no sábado até Almada para defrontarem o Feijó, em jogo da
20ª jornada da Liga Placard, tendo regressado com uma vitória por 6-5, com 4-1 ao
intervalo, com 3 golos de Ana Alves, e Júlia Santos, Diana Silva e Luana Vieira cada
uma com o seu. O próximo jogo desta equipa será no sábado 9 para receber no PJR o Novasemente, em jogo relativo à 21ª jornada da Liga Placard.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Sporting 1 - Atalanta 1: "Estar vivo é o contrário de estar morto"


A célebre fase da não menos célebre socialite aplica-se com toda a propriedade ao que aconteceu ao Sporting na primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa. O Sporting sai vivo deste primeiro embate com a estrelinha a brilhar agora, quando tem faltado em várias outros jogos. Ao contrário de sofrermos um golo ao primeiro remate, vimos o poste e Israel a impedirem a Atalanta de levar uma preciosa vitória para Itália. 

O ter saído vivo deste jogo quer dizer que ainda temos uma palavra a dizer nesta eliminatória, caso consigamos sair do estado de meio morto que o notório desgaste físico impõe neste momento. Acresce que um adversário experiente, com uma liderança técnica consolidada e com jogadores de porte fisico e técnico acima da média do que encontramos habitualmente na nossa Liga, seria provavelmente um dos mais indesejáveis que nos poderia ter calhado em sorte. 

Se preciso fosse para salientar o valor desta equipa é olhar para nomes como Emerson, Miranchuk, Koopmeiners, Zapacosta, Lookman ou o trio de avançados Scamaca, De Ketalaere, ou até o regressado de lesão EL Bilal teriam lugar de cadeirinha em qualquer dos três grandes nacionais. 

O jogo de Bergamo será o penúltimo de uma série tenebrosa de jogos consecutivos e com apenas dois dias a separar da partida com o Boavista, a que se seguirá um período de duas semanas reservadas à selecção. Uma pausa que será muito bem vinda, a menos que o sr. Martinez se lembre agora que o Sporting também tem outros jogadores seleccionáveis, para lá de Gonçalo Inácio. 

Chegar vivos a esse momento, superando Arouca e depois o Boavista ocupa muito mais a cabeça dos Sportinguistas do que o jogo da segunda mão. Mas certamente que ninguém deita para já a toalha ao chão, só se joga um jogo de cada vez.

quarta-feira, 6 de março de 2024

Coisas realmente importantes


Por falta de tempo devido a luto por um ente muito querido não tive oportunidade de me debruçar sobre a actualidade leonina mas houve algumas ocorrência e assuntos que não podem passar sem o devido registo. Aqui vai então:

4 anos de Amorim

É uma data importante por ser um momento de clara viragem no Sporting. O risco corrido por Frederico Varandas foi claramente compensado. O futebol do Sporting recuperou do largo distanciamento dos seus rivais. Não apenas conseguiu voltar a ser campeão como passou a ser levado a sério e não apenas como um crónico candidato a ganhar não mais do que um as taças de vez em quando. O departamento de futebol é hoje uma estrutura muito mais sólida e profissionalizada e os resultados estão à vista não só na competitividade - que é o resultado final do trabalho - mas na programação, scouting, vendas e aquisições de jogadores. O ano sabático registado no ano anterior, claramente motivado por erros de todos os envolvidos, parece ter servido de lição a todos os envolvidos, Amorim incluído. Se tivermos a sorte de o ter cá mais quatro anos aposto a cave que seremos ainda mais felizes.


A falta que um verdadeiro plano B faz

Tal como os demais, o Sporting não consegue escapar à razia que o excesso de jogos provocados por uma calendarização que privilegia a obtenção de receitas por parte de terceiros envolvidos na indústria, mas em total desrespeito pela saúde dos atletas. Para fazer face às necessidades de prontidão para todas as eventualidades os clubes são forçados a ter planteis extensos, fazendo assim sair por uma janela o acréscimo de receitas que entra pela porta em função das várias competições.

Ora sabemos que Amorim prefere plantéis curtos e competitivos. Certamente na sua experiência como jogador aprendeu o que representa para os jogadores e as repercussões que têm num plantel a falta de acção e esperança de utilização. 

Uma equipa B razoável deveria servir de recurso para situações como a actual. Mas a convocação de Quenda aos sub23 é uma bandeira levantada que obriga a reflectir sobre o que tem sido a programação e a utilidade da equipa B, depois de mais um ano longe do objectivo de ascender ao escalão superior, acrescido pela ausência do aparecimento de jogadores com uma candidatura forte à subida ao plantel principal.


Andebol de sonho

Mais uma rodada internacional, mais uma vitória ante um adversário forte e na sua própria casa. Isto em complemento de uma carreira cem por cento vitoriosa no campeonato nacional. Um grande trabalho que está em curso numa modalidade cada vez mais espectacular e merecedora de cada vez maior atenção por parte dos adeptos Sportinguistas. Um trabalho de muitos, alguns deles na sombra e anonimato, mas que começou também no momento feliz em que se recrutou Ricardo Costa, juntamente com a sua prole, Kiko e Martim.

domingo, 3 de março de 2024

Sporting 3 - Farense 2: sofrer para merecer um jantar sossegadinhos


O Sporting teve que sofrer para ganhar o jogo com o Farense. Mas esse sofrimento não teve lugar por falta de empenhamento ou aplicação por parte dos jogadores, que deram tudo o que tinham e o que não tinham para amealhar os três pontos. Há que saber dar mérito também ao adversário e esse residiu na forma como soube aproveitar as oportunidades que teve. Ao contrário do visitante, o Sporting criou oportunidades que desperdiçou em catadupa. Não fora isso e teria resolvido o jogo na primeira meia hora de jogo.

Para que não haja dúvidas, a vitória do Sporting é inteiramente merecida e justa, A quantidade e qualidade dos lances de golo criados sucederam-se, com a equipa do Farense completamente atordoada pelo constante rodopio que a boa circulação de bola imposta ia provocando. O belíssimo golo de Bragança surge de uma jogada de envolvimento do lado direito, a provocar o pânico na defesa algarvia até a bola ir para o seu improvável pé direito. 

O não menos bonito golo de Gyokeres parecia ter acabado como a dúvida sobre o resultado final, mas sem ter criado qualquer lance de perigo o Farense havia de chegar ao primeiro golo, num remate de belo efeito. Para quem não era do Sporting só podia ter dado por bem empregue o tempo e o dinheiro despendidos na ida ao estádio, mas para quem, como nós, ansiava o amealhar dos três pontos e esperar de cadeirinha o resultado do clássico não parecia poder ser pior. Mas o golo do empate - pela enésima vez sofremos um golo de cabeça no seguimento de uma bola parada - chegaria para o desmentir.

Felizmente o terceiro golo surgiria sem que houvesse tempo para se instalar a dúvida e os fantasmas do costume pairassem em Alvalade. Até ao final, e com a entrada do capitão Coates, o Sporting controlou o jogo, conseguindo assim jantar sossegadinho e de cadeirinha a ver o clássico. 

Este jogo é bem um aviso do que nos espera. Nada nos vai ser dado, tudo terá que se conquistado. Vai ser preciso muita coragem e crença, porque nem  sempre correrá como o esperado e até como merecido.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Sporting 2 - SL Benfica 1: Tanto para tão pouco!


Não sei se haverá memória de um derby tão desequilibrado em favor do Sporting como este que sucedeu nesta primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal. No final do jogo ficou um sabor amargo doce por termos jogado tanto para amealhar tão pouco. Ficam aqui alguns apontamentos retirados do que me foi dado observar:
 
  • Colectivamente o Sporting foi superior em quase todos os pontos. Preparou melhor o jogo em função das suas forças e debilidades do adversário, chegando em alguns períodos da primeira parte a asfixiar o adversário. 

  • A equipa sabia o que fazer em todos os períodos do jogo. Sem pressas a organizar o ataque, fugia à pressão desorganizada do adversário e, assim que o conseguia, partia em vertiginosas transições à procura da baliza adversária.

  • Foram quase tantas as transições como as ocasiões que se perderam por má definição ou precipitação no último passe, com a defesa encarnada já em palpos de aranha para responder à ameaça.

  • Morita e Hjulmand estiveram imperiais em grande parte do tempo. Concentrados e reactivos a defender e muito perspicazes na procura o colega solto para receber, nunca arriscando em  demasia, sempre pacientes na procura da melhor solução.

  • Gyokeres é um nome incontornável na nossa estratégia mas pode melhorar muito na decisão. Num dia bom a primeira parte poderia ter construido um resultado histórico.

  • Teve pouco apoio em Edwards, ainda longe do seu melhor, desde que regressou da gripe que o afastou. Se é verdade que algumas vezes o sueco o podia ter solicitado também é que desperdiçou várias oportunidades para fazer melhor.

  • Matheus Reis esteve muito abaixo do seu melhor também, desperdiçando boas jogadas sem conseguir ligar o jogo na chegada ao último terço.

  • Houve momentos em que pareceu que a eliminatória parecia ir ficado resolvida logo no seu primeiro encontro mas a entrada de Tengsted baralhou a equipa, ficando um pouco perdida nas referências.

  • O golo sofrido fez a equipa abanar. Ao contrário do que possa parecer, a quebra foi mais anímica e psicológica do que física. Tanto assim é que após a anulação do segundo golo dos visitantes a equipa voltou-se a equilibrar e a subir de nível, obtendo um golo monumental por Nuno Santos que deu pena ver ser anulado. Seria uma forte candidatura ao Puskas.

  • Se tivesse que apontar um defeito a esta equipa seria precisamente a sua dificuldade mental em lidar com as incidências da partida que lhe são desfavoráveis. Seja os erros dos árbitros, seja a superioridade momentânea dos adversários. É muito comum ver a equipa soçobrar porque se desarticula emocionalmente, parecendo não saber lidar com a necessidade que todas as equipas acabam por ter que lidar.

  • Uma outra evidência que já vem de jogos anteriores com o SLB de Schmitt é a superior qualidade de Amorim sobre o alemão. Se o Sporting joga ao nível elevado a que assistimos ontem na primeira parte tal deve-se à forma superior com que o treinador prepara minuciosamente a equipa para todos os momentos do jogo. Este Sporting não é o mesmo do ano em que foi campeão, é hoje muito melhor e bem estruturado.

  • Contudo, se a equipa de Schmitt nos é inferior a riqueza individual do plantel à sua disposição também o é. Bastaria olhar para o banco ontem para o constatar. E isso nos momentos decisivos, em que as lesões, o stress competitivo e o cansaço impõem a sua presença, pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso.  

  • Uma nota final sobre a arbitragem para dizer que podia ser pior. Foi preciso coragem para anular aquele segundo golo e manteve o critério no que seria o nosso terceiro. Difícil de entender que o árbitro e o VAR não tenham visto o penalty sobre Pote, mas há males que vêm por bem e isso as arbitragens não conseguem ainda controlar. Do erro nasceu o nosso primeiro golo.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Quem protege e branqueia os erros de Narciso?


Sem surpresas, os erros cometidos pela equipa de arbitragem no jogo Rio Ave - Sporting acabaram por ser premiados com as nomeações dos prevaricadores. António Nobre, o VAR que não conseguiu ver a falta que precede o golo do Rio Ave nem o salto de karateca de Nóbrega, a cometer o penalty que simultaneamente envia para o estaleiro Trincão, um dos jogadores em melhor forma no Sporting. Como prémio vai ser o quarto árbitro num dos jogas mais importantes da presente Liga. 

Parece-me um prémio adequado pois vai ter pouco que fazer, a não ser levantar as placas de substituição e do tempo de descontos e para isso não precisa de ver bem que como ficou provado no jogo de Vila do Conde não é um dos seus melhores sentidos. O Sr. Narciso vai ser VAR no Chaves - Arouca, no que também parece uma medida acertada, uma vez que parece claro que precisa de auxilio de ecrã e slow-motion, uma vez que à vista desarmada não consegue estar à altura da exigência da função.

Os jogos sucedem-se e vamos perdendo o rasto aos erros de arbitragem. Como memorizamos mais facilmente um frango do nosso guarda-redes, ou um penalty falhado pelo nosso avançado, ou uma oferta do nosso médio ou defesa, acabamos perder a noção da relação entre os erros e os seus autores. Mas se puxarmos o filme um pouco atrás, e não é preciso ser muito, damos conta por exemplo que André Narciso é o mesmo árbitro que na jornada 18 da Liga nos arbitrou em Vizela conseguindo a unanimidade das apreciações negativas que, porém, acabaram sepultadas sob peso da avalancha que o Sporting deixaria  (2-5) à passagem pela terra minhota.

Ora a jornada dezoito decorreu precisamente no dia 18 de de Janeiro e passado sensivelmente um mês parece que o Sr. Narciso foi nomeado para o encontro de Vila do Conde para acabar o que tinha tentado, sem sucesso, trinta dias antes. Se assim foi, pode dar a tarefa por bem sucedida. E o Conselho de Arbitragem parece ter o mesmo sentimento, ao reincidir na nomeação em tão curto espaço de tempo, apesar da infeliz actuação de Vizela. E já na jornada 15, três jornadas antes de actuação em Vizela, Narciso tinha perdoado um penalty claro de Tomás Araújo e consequente expulsão, estava o resultado ainda 1-0. Já na décima jornada, jogo entre Sporting e Estrela da Amadora já havia fica marcado por uma grande penalidade evidente sobre Daniel Bragança. O árbitro André Narciso mandou jogar.

De erro em erro o Conselho de Arbitragem promove a incompetência e, não menos importante, a falta de confiança e descrédito, isto quando nos aproximamos a passos largos para os momentos decisivos do campeonato. Para a ajudar à festa hoje ficamos a saber que os erros que de forma quase consensual foram assinalados no jogo com o Rio Ave para a respectiva comissão técnica não o foram.

A tudo isto o Sporting tem respondido com silêncio. Um silêncio que dá origem a dúvidas e que se presta a equívocos. Ao abdicar de comunicar o Sporting descura desde logo a frente interna. Os adeptos assistem perplexos a uma estratégia que não percebem mas vêm e sentem os resultados nulos dessa estratégia. Para o exterior vai perdendo oportunidade atrás de oportunidade de fazer o mínimo que parece ser necessário: marcar uma posição e exteriorizando a indignação pela permanente diferença de tratamento e de critérios. 

Há quem entenda que é inútil, que tal nunca produziu grandes resultados. Não creio contudo que se o Sporting tivesse uma outra estratégia de comunicação o assunto pelo menos não estivesse mais na ordem do dia, o que não sucede de todo. Aconteceu Guimarães, Vila do Conde (e até Vizela...) e o que se vai dizendo é que o Sporting é a melhor equipa do campeonato até agora, esquecendo onde poderia e deveria estar neste momento.

Não quero crer que a SAD do Sporting assista a tudo isto muda e queda, mas vivemos num mundo em que a percepção conta. A nossa, da comunicação social, dos adeptos em geral e dos árbitros em particular. Na hora de apitar seguramente que pesa o que se vai dizendo e, não se dizendo nada, o sentimento de carta branca e impunidade faz o seu caminho. 

Se o Sporting tivesse dito alguma coisa após o jogo de Vizela o Conselho de Arbitragem nomeá-lo-ia passado um mês para Vila do Conde? E, se mesmo que o tivesse feito, o árbitro e o VAR teriam procedido com a mesma ligeireza? Com honestidade, não posso afirmar ou responder negativamente a esta questão. Mas o que sei, é que não dizer nada não funciona de certeza. 

Não sei quem protege e branqueia os erros de Narciso, mas percebe-se até pelas nomeações que o Conselho de Arbitragem está satisfeito com o seu trabalho. Parece que o Sporting também está, o que não creio. Mas o seu silêncio também ajuda a branquear as actuações de Narciso, Pinheiro e outros muito bem conhecidos por todos nós.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Os Leões também voam


Numa noite que ficará certamente na memória de todos aqueles que tiveram o privilégio de assistir - e de entre esses os que o fizeram ao vivo e a cores - o Sporting bateu o VS Füchse Berlin por um inequívoco 32-28. Dessa forma termina em primeiro lugar, qualificando -se para os quartos-de-final da Liga EHF de Andebol.
 
Em mais uma exibição soberba o Sporting alcança a segunda vitória sobre uma das mais fortes equipas da competição, jogando a um nível que primeiro de tudo nos enche de orgulho e depois nos deixa a sonhar com o que pode ser o futuro nesta competição internacional, bem como o que ainda tem para alcançar nas provas nacionais. 

Esta equipa é inspiradora e um exemplo de abnegação e coragem, que não se verga perante os colossos que saem a caminho. Estes Leões de letra maiúscula voam muito alto e merecedores da nossa admiração e carinho não apenas porque ganham, mas pela forma como se entregam ao jogo.

Seria injusto destacar individualmente algum jogador, mesmo considerando a importância das prestações de Leo Maciel em momentos cruciais do jogo, porque a grande virtude desta equipa é sê-lo com letras maiúsculas. Dizê-lo é o melhor elogio que se pode fazer a toda a secção e muito especialmente ao treinador Ricardo Costa que, além de estratega é também o doador dos genes apurados que se constrói o talento dos manos Costa.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Rio Ave 3 - Sporting 3: encalhados no Rio


Um facto consensual e muitas vezes abordado pelos técnicos adversários nas respectivas análises à equipa do Sporting é que todos sabem como é que a equipa joga mas o dificil é conseguir parar-la. No jogo com o Rio Ave ficou dada a receita por um técnico sagaz - Luís Freire - e por uma equipa de arbitragem, VAR incluído.

Há que dar mérito ao treinador do Rio Ave pela forma como pensou o jogo, tendo sido logo retribuído no inicio com um golo de belo efeito de Embaló, aproveitando o espaço e tempo concedido por Catamo para executar. Depois, soube corrigir o posicionamento da equipa e beneficiar do afastamento precoce de Trincão, quando o Sporting dominava completamente o jogo, anulando Morita e Pote.  

Da nossa parte há a salientar aquilo que pareceu ser a falta de frescura mental para lidar com os erros próprios e da arbitragem e não sabendo tirar partido da oferta de Amine, bem aproveitada por Gyokeres. Tal como em Guimarães a equipa sofre de imediato um golo contra, não permitindo chegar em vantagem ao intervalo. Como se não bastasse a intervenção infeliz de Adán, já na segunda parte, haveria de nos obrigar ir à procura do resultado. 

Se a decisão de voltar à "receita Coates" deu os seus frutos, com a obtenção do golo do empate, também é verdade que nos "retirou" do jogo aquele que está sempre mais perto de chegar ao golo: Gyokeres. A procura da cabeça de Coates, bombeando bolas atrás de bolas não haveria de produzir mais resultado algum, anulando assim a nossa principal arma. O jogo haveria de correr até ao final sem conseguirmos produzir grande perigo.

Depois de assumidas as nossas responsabilidades fica para o fim a arbitragem. Uma arbitragem manhosa de Narciso, muito bem secundada pelo VAR. Se dúvidas houvesse relativamente à sua predisposição bastaria verificar o que sucedeu com o tempo de descontos. Dos cinco  minutos concedidos quase metade esvaíu-se com a expulsão tardia do defesa do Rio Ave, a quem valeu tudo, quase arrancar olhos para travar Gyokeres. 

Se ao primeiro podemos conceder alguma atenuante por ter de decidir sem recurso a imagens, a actuação do VAR foi imperdoável. Deve ter havido alguma avaria nos ecrãs da Cidade do Futebol para deixar passar em claro a falta que está no inicio da jogada do primeiro golo do Rio Ave e do penalty claro sobre Trincão, que ainda por cima acabou por ter dupla consequência, ao afastar aquele que era um dos jogadores em melhor forma.

E tudo isto sucedeu com o Sporting a retirar-se de Vila do Conde com um silêncio e mansidão de fazer dó. Só por ingenuidade se pode pensar que o que sucedeu ontem ou em Guimarães é casual. Se fosse casual aconteceria também com os nossos rivais, mas isso não sucederá antes do dia em que às galinhas cresçam dentes ou o inferno congele.

Amorim não falar em titulos ou ausência deles e nas respectivas consequências sem querer depois ver o óbvio: passarão mais vinte anos até ao próximo titulo se a arbitragem continuar a actuar de forma impune e reincidente desta forma com o Sporting. Se outra razão não lhe ocorrer defenda pelo menos os seus interesses, pelo curriculum e pelos prémios de jogo e titulos que lhe ficam pelo caminho. Hugo Viana não pode ter voz apenas nos sorteios das competições e Varandas não pode ficar a coçar na cabeça, sentado na tribuna. Porque este tipo de tratamento está apenas reservado a nós e não se vê com os nossos rivais

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Sporting 1 - Young Boys 1: chocolate amargo


Quando terminou o jogo e a eliminatória com os suiços do Young Boys o sentimento de satisfação pela qualificação convivia conflituosamente com a sensação de desperdício de uma oportunidade rara de ter construído um resultado histórico ante um adversário que não só é campeão do seu país como havia acabado de sair da Liga dos Campeões. 

A forma como vulgarizamos uma equipa que é muito mais difícil que os resultados dos dois jogos leva a supor confirma o bom momento que esta equipa atravessa e o salto qualitativo que os números confirmam, especialmente a quantidade de golos marcados. E já agora o elevado número de oportunidades criadas e ontem desperdiçadas que, estimo, tenha sido uma forma de esconjurar o azar que ciclicamente pode afetar uma equipa. À semelhança por exemplo, do que aconteceu na Taça da Liga com o SC Braga. A acontecer que seja nestas competições, ficando reservado o campeonato para as performances goleadoras que temos assistido.

Duas notas de destaque relativas ao jogo de ontem:

  • O reduzido número de espectadores presentes em Alvalade deve fazer reflectir sobre a politica de preço dos bilhetes seguida para um jogo de interesse depreciado pelo óptimo resultado da primeira mão. 
  • O regresso de Diomande, como se não tivesse estado parado, impondo-se em todas as disputas de forma autoritária e esclarecida é uma excelente noticia.
Agora venha a Atalanta, um companheiro de viagem que voltamos a encontrar numa estação mais adiantada. Um adversário indesejado por ser difícil, como ficou demonstrado naquela primeira metade em Alvalade. Mas que não trás atrás de si nem o apelo às grandes enchentes nem a glória das eliminações históricas. Pior, cria a ideia de obrigação de passar a eliminatória, o que é um desgaste acrescido que pode representar um desvio de foco na luta pelo campeonato, o prémio mais apetecido.
 

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Contas semestrais com valores inéditos


Noticia do ECO
sobre a apresentação de contas do segundo semestre

A Sporting SAD fechou as contas do primeiro semestre com uma faturação e com lucros semestrais recorde, que foram fortemente impactados pela subida de 49% do montante gerado com a venda de jogadores.

A SAD do Sporting fechou as contas do primeiro semestre com lucros de 58,3 milhões de euros, mais 22,7% que os resultados apresentados no ano passado no mesmo período (entre 1 de julho e 31 de dezembro).

“Para este valor muito contribuíram os resultados obtidos com a transação de jogadores e o alinhamento das iniciativas estratégicas e investimento, que estão a potenciar o crescimento das restantes linhas de receitas operacionais”, justifica a administração de Frederico Varandas num comunicado enviado para a CMVM.

Os resultados apresentados esta quarta-feira revelam que, só com a transação de passes de jogadores, a Sporting SAD faturou 122,8 milhões de euros nos primeiros seis meses do seu ano fiscal. Trata-se de um aumento de 48,8% face ao período homólogo e 69% dos 178,1 milhões de euros de volume de negócios. Há um ano, o montante contabilizado com as vendas de jogadores era inferior a 50% do volume de negócios.

Do lado da receita, os resultados apresentados mostram também uma subida de 3,9% de vendas de merchandising para 9,2 milhões de euros, “o maior de sempre da história da Sporting SAD”, lê-se no comunicado publicado na CMVM.

Contudo, o resultado operacional da SAD leonina sem a contabilização da transação de passes de jogadores alcançou um valor negativo de 14,5 milhões de euros, que foi potenciado, “sobretudo, pela redução muito significativa das receitas provenientes das provas UEFA”, justifica a administração da SAD, como resultado de o Sporting competir na UEFA Europa League em vez da UEFA Champions League.

É preciso recuar até dezembro de 2019 para se encontrar um resultado operacional da Sporting SAD sem transações de jogadores tão negativo. No entanto, o resultado operacional global da SAD fixou-se nos 51,8 milhões de euros, menos 4,4% face ao período homólogo.

Os números da SAD verde e branca mostram também uma subida homóloga de 36% do capital próprio para 67,2 milhões de euros no final do ano passado e ainda um aumento de 7,2% do passivo nos últimos seis meses para mais de 331 milhões de euros, que é “explicada, por um lado, pelo crescimento dos fornecedores, mas por outro, pela redução dos financiamentos e de outras rubricas da posição financeira da Sporting SAD”, refere o comunicado.

Neste ponto há a destacar a reestruturação de dívida efetuada pela Sporting SAD mesmo no final do primeiro semestre com a Segasta, que resultou na antecipação de receitas relativas aos direitos televisivos dos jogos de futebol a esta empresa (pertencente ao fundo Apollo), que adiantou aos leões 50 milhões de euros para que, posteriormente, a Sporting SAD adquire-se os cerca de 51 milhões de euros das VMOC que estavam na posse do Novobanco.

Com esta operação de titularização de créditos, a SAD leonina “alterou a sua exposição financeira para apenas a Sagasta, exceto locações financeiras” em cerca de sete milhões de euros, retirando das suas contas a dívida bancária e os VMOC até então detidos pelo Novobanco e pelo Millennium BCP.
A suportar também as contas do primeiro semestre da Sporting SAD esteve um aumento de 25,3% do ativo da empresa para os atuais 398,6 milhões de euros, por conta de uma “valorização do plantel de futebol masculino da Sporting SAD” e dos valores correntes e não correntes de clientes por via das vendas dos passes de jogadores.

Apesar dos números agora apresentados, que mostram um aumento do ativo quatro vezes acima do crescimento do passivo, o auditor contas da Sporting da SAD chama a atenção para o facto de na sequência de prejuízos incorridos nos últimos anos, o capital próprio da empresa no final do ano passado ser inferior a metade do capital social e o passivo corrente ser superior ao ativo corrente.

“Estas condições indicam que existe uma incerteza material que pode colocar dúvidas significativas sobre a capacidade da entidade [Sporting SAD] se manter em continuidade“, destaca a EY a terminar o relatório e contas do primeiro semestre da SAD leonina.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Modalidades: revista da semana

autor: 8
Esta semana das modalidades começou com os leões do basquetebol a jogar na
quarta-feira, no Pavilhão João Rocha para receber o FC Porto em jogo da 4ª jornada
da Taça Hugo dos Santos tendo vencido por 81-71, com 51-36 ao intervalo ficando
garantido o acesso à fase seguinte desta competição. Foi um 1º quarto equilibrado
até aos 8-9, mas sete pontos leoninos seguidos colocaram o resultado em 15-9,
vantagem que se foi mantendo até aos 23-17 com que se atingiu o final do quarto. O
2º quarto começou com um 10-0 a nosso favor que pôs a vantagem leonina nos 16
pontos, mas duas recuperações dos visitantes com 2-8 e 2-5 obrigaram os leões a
nova aceleração que permitiu fechar o quarto com um parcial de 28-19 para chegar
ao intervalo com 15 pontos de vantagem. A 2ª parte começou francamente mal, de
parte a parte em que os primeiros pontos só foram conseguidos, e por parte dos
nortenhos, quando já estavam decorridos mais de quatro minutos de jogo. Mas se os
adversários ainda conseguiram marcar 23 pontos neste quarto, os nossos jogadores
apenas conseguiram obter 12, indo para os 10 minutos finais a ganhar apenas por 4
pontos (63-59). No quarto final os nossos adversários ainda reduziram para 1 ponto
aos 64-63, mas aí um 11-0 leonino pôs a diferença em 12 pontos que se foi
mantendo semelhante até aos 10 pontos finais, com um parcial neste quarto de 18-
12. Eddie Ekiyor com 29 pontos e 19 ressaltos foi o MVP deste desafio. Devido à
actividade da selecção nacional o próximo jogo dos leões do basquetebol apenas será
no sábado 2 de Março recebendo o Povoa no PJR, em jogo relativo à 16ª jornada da
Liga Betclic.

As leoas do basquetebol iniciaram este domingo a 2ª fase do seu campeonato
nacional e foram a Alenquer vencer o Alenquer Basket Clube por 95-39, com 49-14
ao intervalo. Madalena Costa com 16 pontos e Telma Fernandes com 15 foram as
melhores marcadoras leoninas neste jogo. O próximo jogo desta equipa será no
domingo 25, recebendo no PJR as algarvias do Ginásio Olhanense, jogo relativo à 2ª
jornada desta competição.

Na sexta-feira os leões do voleibol voltaram ao PJR para defrontar o VC Viana no jogo
da 9ª jornada, primeira da 2ª volta, desta fase da Liga UNA Seguros e obtiveram uma
clara vitória por 3-0. Foi um jogo relativamente calmo que começou com um primeiro
set que desde cedo demonstrou a superioridade leonina que de 5-6 passaram para
10-6, 15-8, 19-10, acabando nos 25-13 no final do set. O 2º set foi mais equilibrado
até aos 14-14, altura em que os leões fizeram uma sequência de cinco pontos
passando para 19-14, subindo depois para 23-15 terminando o set em 25-18. O 3º set
começou com o domínio dos leões com um 6-0, passando para 12-6, 20-11
terminando o set, e o desafio, com 25-14. Jan Galabov com 15 pontos foi o nosso
melhor marcador, bem secundado por Kevin Kobrine, Kelton Tavares e Lucas
Vanberkel com cada um a anotar 10 pontos.

No domingo a nossa equipa masculina de voleibol voltou a Espinho, desta vez para
defrontar a Académica local em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal
regressando com a vitória por 3-0. Foi um jogo interessante, se bem que os leões
tenham vencido os três sets, com uma excelente réplica dos nossos adversários. No
1º set começaram bem os visitados estando a vencer por 3-6, altura em que os leões
arrancaram com 10 pontos seguidos passando o marcador para 13-6. Os espinhenses
conseguiram aproximar para 16-13, mas a nossa equipa teve sempre o resultado
controlado passando para 20-15 e 22-17 terminando o set com 25-21. No 2º set novamente bom começo dos locais que chegaram aos 4-8, com a nossa equipa a
recuperar até conseguir empatar aos 14 pontos e seguindo-se empates aos 15 e aos
16, altura em que os espinhenses conseguem fazer 16-18, os leões responderam para
19-18, acontecendo empates até aos 22-23, quando os nossos jogadores com 3
pontos seguidos fecham o set a 25-23. O 3º set foi o mais equilibrado de todos com
sucessivos empates até aos 20 pontos altura em que os leões conseguiram 23-20,
sendo ponto cá-ponto lá até aos 25-22 finais do set. Wagner Silva com 15 pontos foi
o principal apontador da nossa equipa, bem acompanhado por Martin Licek com 13 e
o habitual Jan Galabov com 12. Com esta vitória ficou a equipa apurada para a Final
Four da Taça de Portugal. O próximo jogo desta equipa será no sábado 24 no PJR na
recepção ao Vitória de Guimarães em jogo da 10ª jornada desta fase da Liga UNA
Seguros.

Também as leoas do voleibol tiveram jornada dupla neste fim-de-semana. No sábado
foram à Vila das Aves, para em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal,
defrontar a Associação Avense 78, tendo vencido por 3-0 com os parciais de 25-12,
25-14 e 28-26, ficando assim apuradas para a Final Four da competição. Liza Kastrup
com 15 pontos foi a melhor marcadora da nossa equipa.
No domingo as leoas do voleibol receberam o SC Braga, em jogo respeitante à 9ª
jornada da Liga Solverde, tendo novamente vencido por 3-0, com os parciais de 25-
16, 25-19 e 25-19. Jady Gerotto com 12 pontos foi a leoa que mais pontos obteve
neste jogo. As leoas do voleibol voltam a jogar no domingo 25 no PJR para receberem
o Fiães em jogo da 10ª jornada da Liga Solverde.

Os leões do futsal jogaram no sábado no PJR, onde receberam o Benfica em jogo
relativo à 15ª jornada da Liga Placard, ganhando com uma brilhante exibição por 7-3,
com 2-1 ao intervalo. Com uma excelente entrada em jogo a nossa equipa foi
controlando o desafio desde o início e logo no primeiro minuto obrigou o guarda-
redes adversário a aplicar-se para evitar o golo, e com cerca de minuto e meio jogado
Pauleta num excelente remate, com o guarda-redes batido, acertou no poste. Mas
apesar do massacre que o guardião visitante vinha sofrendo, foram os adversários
que aproveitaram um ressalto de bola para conseguirem obter um golo, com sete
minutos de jogo. Mas rapidamente os leões reagiram e menos de um minuto depois
Pauleta, empatou o desafio ao aproveitar uma defesa incompleta do guarda-redes
adversário após um forte remate de Zicky. Ainda na 1ª parte, numa jogada estudada
na marcação de um livre cobrado por Merlim, Zicky pôs o Sporting a ganhar por 2-1,
resultado com que se chegou ao intervalo. A 2ª parte começou disputadíssima e com
três minutos jogados são obtidos 5 (cinco!) golos num minuto e 11 segundos: com 2
minutos e 56 jogados Tomás Paçó faz o 3-1 a passe de Zicky, com 3 minutos e 24
segundos os visitantes fazem 3-2, com 3 minutos e 40 Merlim faz o 4-2, para os
forasteiros reduzirem 10 segundos depois e com 4 minutos e 7 segundos jogados
Zicky, com um excelente remate em rotação, pôs o resultado em 5-3. O jogo
abrandou a partir desta altura mas com pouco mais de 8 minutos de jogo Tatinho faz,
dentro da área rodeado de benfiquistas, o 6-3, e estando o Benfica a jogar com
guarda-redes avançado menos de um minuto depois Tomás Paçó cortou um passe
encarnado e aproveitou a baliza deserta para fazer o 7-3 que seria o resultado final.
Resumindo foi um jogo em que os leões foram nitidamente superiores ao oponente.
Mais um pormenor: a falta de categoria do treinador do Benfica. Perdendo por um
ou por muitos tem sempre desculpas parvas e tontas para justificar a derrota. A
entrevista dele nos pós-jogo foi nojenta. Foram desculpas e mais desculpas,

justificações e mais justificações, sem nunca conseguir reconhecer a superioridade
dos leões. O próximo jogo da nossa equipa será no sábado 24 no PJR na recepção à
Quinta dos Lombos no jogo da 16ª jornada da Liga Placard.
As leoas do futsal receberam no PJR no sábado o Nun’Álvares em jogo da 19ª jornada
da Liga Placard, tendo saído derrotadas por 2-7, com 0-5 ao intervalo. Os golos
leoninos foram obtidos por Ana Alves e Luana. O próximo jogo das leoas do futsal
será apenas no sábado 2 de Março para se deslocarem ao Feijó, em jogo relativo à
20ª jornada da Liga Placard.

Os leões do hóquei foram no sábado até São João da Madeira para defrontar a
Sanjoanense em jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal, regressando com uma
vitória por 3-1, com 2-1 ao intervalo. Foi um jogo mais difícil do que seria de prever
atendendo a que a equipa da casa é da 2ª divisão, apesar de ser o primeiro da Zona
Norte. A meio da 1ª parte conseguiram os leões avançar no marcador, primeiro por
Alessandro Verona e depois por Henrique Magalhães, pondo o marcador em 2-0,
mas os locais ainda conseguiram reduzir para chegar ao intervalo a perder apenas
por um golo. Na 2ª parte continuou o jogo muito equilibrado mas sem oportunidades
de golo, inclusive com vários livres directos defendidos pelos guarda-redes, acabando
João Souto por conseguir o seu golo que fez o resultado final. Voltam os nossos
hoquistas no sábado 24 ao PJR para receberem o Porto para o jogo da 18ª jornada do
Campeonato Placard.

No sábado os leões do andebol foram até à Povoa de Varzim, defrontar o Povoa AC
para a 18ª jornada do Campeonato Placard, e venceram por 32-28, com 17-13 ao
intervalo. Perante um adversário tradicionalmente difícil no seu reduto, foi um início
de jogo equilibrado até aos 11, altura em que os leões conseguiram uma vantagem
de quatro golos que se foi mantendo até ao intervalo. A 2ª parte foi mais equilibrada,
com o Sporting sempre em vantagem por 3 ou 4 golos, que se foi mantendo até ao
resultado final. João Gomes foi o melhor marcador da equipa, com 5 golos, equipa
que parecia já ter o encontro internacional de terça-feira na cabeça, não produzindo
uma exibição condizente com a sua categoria.

Voltaram os leões do andebol a jogar na terça-feira deslocando-se a Berlim para
defrontarem o Füchse Berlin na 2ª jornada desta nova fase da EHF European League,
regressando com uma vitória por 32-31, estando a perder ao intervalo por 13-19. Foi
uma extraordinária vitória em casa de uma das melhores equipas da Europa. Foi um
jogo em que a equipa começou bem, com sucessivos empates até aos 5-5, mas
depois alguns remates falhados fizeram os alemães saltarem para 7-12, recuperando
de seguida os leões o equilíbrio no jogo, mas sem conseguirem a aproximação no
marcador até ao intervalo. A equipa foi extraordinária no arranque da 2ª parte.
Começou com um 6-1 pondo o resultado em 19-20, conseguindo o empate aos 21.
Os visitados ainda reagiram e estiveram com dois golos na frente aos 23 e 24, mas os
leões com 4 golos seguidos passaram dois para a frente, mas seguiram-se novos
empates aos 26, 27, 28 e 29. Conseguiram os nossos jogadores fazerem 31- 29 a
cerca de dois minutos do fim, mas os alemães conseguiram empatar a 40 segundos
do final. Ricardo Costa pediu um time out preparando o que seria o último ataque
leonino que Martim Costa concretizou a 9 segundos do fim. De imediato o treinador
alemão também pediu um time out para nos segundos finais atacar com sete e
tentar o empate. Mas a nossa equipa conseguiu travar o ataque adversário, se bem
que em falta, mas, com o tempo de jogo esgotado, a marcação do livre de 9 metros teve de ser directa à baliza e aí tinha a barreira dos nossos seis jogadores de campo,
e, claro, não chegou à baliza, fazendo toda a comitiva leonina saltar de alegria.
Temos de realçar neste desafio as grandes exibições de Martim Costa com 12 golos e
de Leo Maciel com algumas defesas impossíveis, não desvalorizando todo o esforço
dos restantes elementos da equipa. Com esta vitória a nossa equipa subiu ao 1º lugar
do nosso grupo, que se conseguirmos manter dará o acesso directo à próxima fase da
EHF European League. Volta a jogar esta equipa no sábado 24, indo ao norte jogar
com o Gaia em jogo da 19ª jornada desta fase do Campeonato Placard, recebendo na
terça-feira 27 no PJR o Füchse Berlin na 3ª jornada desta fase da EHF European
League.

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